quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

O Bule de chá de Russell

Sei que vces já devem estar cansados de lerem sobre isso, mas, sempre vale a pena republicar:

Imagine um Bule de Chá em orbita entre a Terra e Marte.. imaginou? Pois é.. pode ser uma surpresa para você, mas esse bule é real. Ele realmente existe e está em orbita ao redor do sol em algum lugar entre as orbitas da Terra e de Marte, infelizmente ele é tão pequeno que nenhum dos nossos melhores telescópios é capaz de localizá-lo.

Você não acredita no Bule? Você pode provar que o Bule não existe? Rá!

A essa altura do campeonato você já deve estar vendo aonde essa história toda vai parar, continue lendo para confirmar suas crenças.

O Bule de Chá, é invenção do hiper-maga-lindo filosofo Bertrand Russell, em um artigo chamado "Existe um Deus?" Eis as falas de Russell:

"Muitos indivíduos ortodoxos dão a entender que é papel dos céticos refutar os dogmas apresentados – em vez dos dogmáticos terem de prová-los. Essa ideia, obviamente, é um erro. De minha parte, poderia sugerir que entre a Terra e Marte há um pote de chá de porcelana girando em torno do Sol em uma órbita elíptica, e ninguém seria capaz de refutar minha asserção, tendo em vista que teria o cuidado de acrescentar que o pote de chá é pequeno demais para ser observado mesmo pelos nossos telescópios mais poderosos. Mas se afirmasse que, devido à minha asserção não poder ser refutada, seria uma presunção intolerável da razão humana duvidar dela, com razão pensariam que estou falando uma tolice. Entretanto, se a existência de tal pote de chá fosse afirmada em livros antigos, ensinada como a verdade sagrada todo domingo e instilada nas mentes das crianças na escola, a hesitação de crer em sua existência seria sinal de excentricidade e levaria o cético às atenções de um psiquiatra, numa época esclarecida, ou às atenções de um inquisidor, numa época passada."
"A razão da religião reagir contra esta ideia, ao contrário da crença no Bule de Chá de Russell, é porque a religião é poderosa, influente, se autoexime e sistematicamente é passada para crianças que são jovens demais para se defenderem sozinhas. Crianças não são compelidas a passar seus anos de alfabetização lendo livros insanos sobre bules de chá. Escolas públicas não excluem crianças cujo pais preferem formatos diferentes de bule. Os crentes no bule de chá não ameaçam com a morte quem não crê no bule, quem duvida do bule ou quem blasfema contra o bule. Mães não aconselham seus filhos a se casarem com mulheres que creem no bule de chá celestial, tal como todos os seus parentes se casaram. Pessoas que misturam leite no chá não têm suas pernas quebradas por quem prefere o chá puro."

ACEITA UM CHÁ, AÍ?

domingo, 24 de outubro de 2010

DIFERENÇAS ENTRE JEOVÁ E O PAI

DIFERENÇAS ENTRE JEOVÁ E O PAI
Diferenças entre Jeová e o Pai



Uns defendem que Jeová é o Pai de Jesus Cristo, e o fazem com tanta convicção que perseguem, amaldiçoam e condenam ao inferno qualquer que se oponha a esta doutrina. Esses fanáticos afirmam que quem não aceita Jeová como sendo o Pai, não é salvo por Jesus. O que o Novo Testamento ensina claramente é que quem tem o filho tem o Pai. Pelas palavras de Jesus, ninguém conhece o Pai, só se pode ir ao Pai através de Jesus. Mateus, o evangelista, disse: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho senão o Pai, ninguém conhece o Pai senão o Filho e aquele a quem o filho o quiser revelar" (Mt. 11:27).

Não importa se alguém não crê no Pai, o importante é crer no Filho; e não importa se alguém é inimigo do Pai, pois Cristo o reconcilia com o Pai, por isso Paulo declara: "Por que, se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho...” (Rm. 5:10). E Paulo repete esta reconciliação em Cl. 1:21.

Outros defendem que Jeová é Jesus Cristo que se revelou no Velho Testamento como Deus criador de todas as coisas, intolerante com o pecado. Se Jeová é Jesus, Deus se disfarçou de manso e humilde no Novo Testamento, e isso é uma forma de mentira. Disfarce é fingimento, dissimulação. É encobrir a verdadeira natureza. Isso é condenável nos homens, e é monstruoso em Deus. O que nós pensamos sobre o assunto, é que Jesus revelou na sua vida a verdadeira natureza de Deus Pai, bondoso, humilde, amoroso e misericordioso, pois só praticava esse tipo de obra, e afirmou: "Quem me vê a mim, vê o Pai" (Jo. 14:7-9).

Vamos focalizar de maneira bíblica e contundente as diferenças entre Jeová e o Pai, para provar que não são a mesma pessoa.

Jeová foi visto várias vezes por homens. Em Gn. 17:1 lemos que apareceu em forma visível para Abraão, e se declarou ser o Deus Todo Poderoso. E Jeová declara que apareceu para Abraão, Isaque e Jacó (Ex. 6:3). Mais tarde Moisés escreveu que Jeová apareceu para 74 pessoas (Ex. 24:9-11). O próprio Isaías o viu (Is. 6:1). O Pai de Jesus nunca foi visto por ninguém. João declara no seu Evangelho (Jo. 1:18; 4:12). Paulo vai mais longe; afirma que nenhum homem jamais poderá ver o Pai (I Tm. 6:16).
Jeová se manifestou em trevas. Em Dt. 4:11-14, Jeová pronunciou em voz alta os dez mandamentos do meio das trevas. Eles ouviram a voz de Jeová do meio das trevas (Dt. 5:23). E Moisés foi até o meio das trevas onde Jeová estava (Ex. 20:21). O apóstolo João afirma que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma (I Jo. 1:5). É obvio que onde há luz, as trevas se dissipam. Sendo assim Jeová não é luz pois falava do meio das trevas, e não havia luz no monte Sinai, logo Jeová e o Pai não são a mesma pessoa.
Jeová tenta e também é tentado. Tentou Abraão em Gn. 22:1. Tentou o seu povo no deserto (Dt. 8:21).O próprio Jeová declara que por dez vezes foi tentado pelos homens (Nm. 14:22). Declara outra vez no Sl. 95:8-9. Jeová foi tentado pelo próprio Satanás e caiu (Jó 1:6-12; 2:1-7). No Novo Testamento lemos que Deus não pode ser tentado pelo mal e a ninguém tenta (Tg. 1:13). Não são a mesma pessoa .
O concerto do Sinai, feito por Jeová com o povo de Israel, quando saíram do Egito, é chamado por Paulo como ministério da morte e condenação (Dt. 9:9-11; II Co. 3:6-9). O concerto de Jesus é o concerto da reconciliação e da vida eterna (Jo. 5:24; II Co. 5:19). E o Pai não condena ninguém, pois quer que todos se salvem (I Tm. 2:3-4; 4:10).
Jeová reina sobre este mundo “Porque Jeová é tremendo e rei grande sobre toda a terra” (Sl. 47:2). "Deus é o rei de toda a terra; cantai louvores com inteligência, Deus reina sobre as nações; Deus se assenta sobre o trono da sua santidade” (Sl. 47:7-8; Jr. 10:7; Sl. 22:28; Sl. 96:10; 99:1; etc.). Quando Jesus chegou a esse mundo mil anos depois, disse: “Se eu expulso demônios pelo Espírito de Deus, é chegado a vós o reino de Deus. Como pode ser? Deus tem dois reinos? Mas Jesus declarou que seu reino não é deste mundo (Jo. 18:36; Mt. 12:28). Como pode Jeová reinar sobre este mundo se o diabo também reinar? (Lc. 4:5-8; Hb. 2:14-15). A verdade é que Jeová reina sobre as trevas e o Pai na luz futura. Em Ap. 11:15, lemos que o reinos deste mundo só serão de Deus no final deste mundo e ao toque da sétima trombeta. Jeová não é o Pai de Jesus.
Jeová cega o entendimento de seu povo para que não se convertam do mal para o bem e sejam sarados (Is. 6:10). Em contrário a Jeová, Jesus abre os olhos dos cegos para que se convertam e assim sejam sarados (Ef. 1:17-18).
Jeová entrega os justos na mão de Satanás para que sejam oprimidos e assolados, e feridos de enfermidades malignas. Foi o que fez ao sincero e fiel Jó. Lemos isso nos dois primeiros capítulos de Jó. Jesus, em contrário, arranca das mãos de Satanás os que Jeová entregou impiedosamente. Uma mulher ficou 18 anos paralítica e presa por Satanás sob a vista indiferente de Jeová. Jesus a libertou para a glória do Pai (Lc. 13 :16). Em Atos 26:18 lemos que Jesus arranca das trevas e do poder de Satanás para Deus Pai. Jeová é o autor das pestes (Dt. 28:21-22, 27; 28:59-63). Se as pragas, pestes e enfermidades malignas vem todas de Jeová, é esquisito que Jeová leve a culpa. Uma coisa é certa. Jesus livra e cura da mão do diabo e da mão de Jeová.
Jeová coloca o mundo no coração dos homens (Ec. 3:11). No Novo Testamento lemos que todo o mundo está no maligno (I Jo. 5:19). Lemos também que o que há nesse mundo nos afasta de Deus (I Jo. 2:15-17). Lemos que os amigos desse mundo se constituem inimigos de Deus (Tg. 4:4). Se Jeová põe o mundo no coração dos homens, quer afastá-los de Deus. Jeová é inimigo de Deus Pai e amigo do diabo. Felizmente Jesus nos arranca deste mundo (Jo. 8:19; 15:19; 17:16).
No livro da lei de Jeová está escrito que os filhos não morrerão pelos pecados dos pais (Dt. 24:26). Mas Isaías profetizou o juízo de Jeová sobre a Babilônia dizendo: "Preparai a matança dos filhos por causa dos pais” (Is. 14:21). Jeová se contradisse ou sofre de amnésia? Afni e Finéias eram grandes pecadores, e o sacerdote Ely, seu pai, morreu por que eles eram filhos de Belial (I Sm. 2:12; 2:22-25). Sua morte está profetizada e cumprida (I Sm. 3:11-12; 4:18). Não podemos esquecer que Ely e seus dois filhos eram levitas e predestinados para servir no santuário de Jeová. No Novo Testamento, se o pai é ladrão e os filhos assassinos, se são convertidos à Jesus Cristo, o sacrifício da cruz faz com que todos os pecados sejam perdoados e estão salvos. Lá na lei o mal cometido pelo pai era cobrado no inocente filho. Aqui na graça, todos são feitos inocentes pelo sacrifício de Jesus. Glória a Deus !!!
No Novo Testamento os dons e as bênçãos de Deus são sem arrependimento, ou seja, o que Deus dá não tira mais (Rm. 11:29). Com Jeová a coisa era outra. Jeová se arrepende do bem que cometeu, e forja males no lugar (Jr. 18:10-11). Jeová amaldiçoa as bênçãos prometidas. (Mal. 2:2). Jeová faz um juramento maligno para desfazer outro juramento benigno (Dt. 1:34 e 35).


Jeová não é o Pai, pois as diferenças entre ambos é muito grande, e também não é o Filho, pois o Filho e o Pai são idênticos em natureza (Jo. 14:7-11).

Autoria Pastor Olavo S. Pereira



MENTIRAS SAGRADAS I

MENTIRAS SAGRADAS I



Quando eu falo mentiras divinas, não me refiro ao Deus Pai revelado por Jesus Cristo, mas eu me refiro ao deus Jeová, revelado por Moisés. Abrão com sua mulher Sarai, mulher de deslumbrante beleza, foi peregrinar em Gerar, e disse a Sarai: “Fala que você é minha irmã, assim eles não me matarão por tua causa”. Abimeleque, rei de Gerar, viu Sarai, e mandou buscá-la para ser sua amante. Jeová, em sonhos, falou a Abimeleque, dizendo: “Se tocares na mulher de Abrão, morres, pois ela é mulher de profeta”. Abimeleque apavorado, devolveu Sarai a Abrão, e disse: “Por que você não falou que ela era tua mulher?” (Gn.20:1-7). Uns anos antes, Abrão desceu ao Egito por causa de uma grande fome. Os egípcios viram a formosura de Sarai, e deram recado a Faraó, rei do Egito. Este, sabendo que ela era “irmã” de Abrão, tomou-a e ela foi sua amante por muito tempo. E de tal maneira Faraó ficou apaixonado, que encheu Abrão de presentes, pois teve ovelhas, e vacas, e jumentos, e servos, e servas, e camelos (Gn.12:10-16). No caso de Abimeleque, Jeová não concordou com a mentira, mas no caso de Faraó concordou e deixou Sarai ser contaminada. Se Jeová aprovou a mentira, é mentiroso também.
Israel estava debaixo do jugo egípcio, mas se multiplicavam muito. O rei do Egito falou às parteiras, dizendo: “Quando nascerem meninas, deixai-as viver, mas se forem meninos matai-os. Mas as duas parteiras, cujos nomes eram PUÁ E SIFRÁ, temeram a deus, e deixaram os meninos viver. E os filhos de Israel mais se multiplicavam. Faraó chamou as parteiras e disse: Por que guardaste em vida dos meninos? As parteiras responderam: É que as mulheres hebréias são espertas, e quando nos chamam já tem dado à luz aos meninos. Jeová então fez bem às parteiras, e elas enriqueceram” (Ex.1:15-21). Quem apóia o mentiroso, é mentiroso também. Assim é Jeová!
Depois de quarenta anos vagando pelos desertos, os filhos de Israel chegaram à terra de Canaã, em frente à cidade de Jericó. Moisés morreu, e Josué assumiu o governo, e mandou dois espias à terra de Jericó secretamente. Eles entraram na cidade até a casa de uma mulher prostituta de nome Raabe. A notícia chegou ao rei, que enviou soldados a casa de Raabe a buscar os espiões. Ela os escondeu no telhado e mentiu dizendo que eles saíram de madrugada. Os guardas se foram, e ela fez descer os espiões, e lhes disse: “Eu sei que Jeová vos deu esta terra, e que o pavor de vós caiu sobre nós, e de todos os moradores desta terra; como Jeová vosso deus secou as águas do mar Vermelho quando saíeis do Egito, e como destruístes aos dois reis dos amorreus, que estavam dalém do rio Jordão. Estamos desmaiados de pavor. Agora jurai-me por Jeová, pois lhes fiz o bem, que deixareis eu e a minha família com vida. E eles juraram. Então os espias disseram: Quando entrarmos na terra, amarra este fio vermelho na tua janela. Josué e seu exército destruíram Jericó, e Raabe foi salva com sua família” (Js.2:9-18). O livro de Hebreus diz que Raabe foi salva pela fé, mas ela confessou que foi de pavor (Hb.11:31). Mas ela não deixou de ser meretriz, e Jeová passou por cima da mentira. Para Jeová os fins justificam os meios.
Os gibeonitas, vendo o que Josué fizera em Jericó e em Ai, disseram: Nós vamos ser destruídos também. Então usaram de astúcia. Escolheram um grupo, colocaram sacos velhos e rotos para os jumentos, e odres de vinho velhos e cheios de remendos; nos seus pés sapatos velhos e remendados, e vestidos velhos, sujos e rasgados; nos alforjes pão velho e bolorento, e se apresentaram a Josué dizendo: Nós somos de uma terra distante. Fazei concerto conosco. Os homens de Israel responderam: Como vocês poderiam habitar no meio de nós? Então disseram: Teus servos seremos, pois viemos de uma terra distante, pois ouvimos o que Jeová, vosso deus, fez no Egito. E Josué fez concerto com eles sem consultar a Jeová. Passados três dias deste juramento foi descoberta a mentira, mas o juramento foi em nome de Jeová. Josué então lhes disse: Porquanto nos enganastes, e nós juramos em nome de Jeová, por isso não podemos voltar atrás, vós sereis malditos, e para sempre serão rachadores da nossa lenha, e tiradores da nossa água. E assim foi. Jeová aprovou o concerto e o juramento feito com os gibeonitas, baseados numa mentira (Js.9:1-23).
Autoria: PASTOR OLAVO SILVEIRA PEREIRA

terça-feira, 19 de outubro de 2010

SEM MEDO DO PASSADO - FHC

SEM MEDO DO PASSADO

Fernando Henrique Cardoso

O presidente Lula passa por momentos de euforia que o levam a inventar inimigos e enunciar inverdades. Para ganhar sua guerra imaginária, distorce o ocorrido no governo do antecessor, autoglorifica-se na comparação e sugere que se a oposição ganhar será o caos. Por trás dessas bravatas está o personalismo e o fantasma da intolerância: só eu e os meus somos capazes de tanta glória. Houve quem dissesse “o Estado sou eu”. Lula dirá, o Brasil sou eu! Ecos de um autoritarismo mais chegado à direita.

Lamento que Lula se deixe contaminar por impulsos tão toscos e perigosos. Ele possui méritos de sobra para defender a candidatura que queira. Deu passos adiante no que fora plantado por seus antecessores. Para que, então, baixar o nível da política à dissimulação e à mentira?

A estratégia do petismo-lulista é simples: desconstruir o inimigo principal, o PSDB e FHC (muita honra para um pobre marquês…). Por que seríamos o inimigo principal? Porque podemos ganhar as eleições. Como desconstruir o inimigo?


Negando o que de bom foi feito e apossando-se de tudo que dele herdaram como se deles sempre tivesse sido. Onde está a política mais consciente e benéfica para todos? No ralo.

Na campanha haverá um mote – o governo do PSDB foi “neoliberal” – e dois alvos principais: a privatização das estatais e a suposta inação na área social. Os dados dizem outra coisa. Mas os dados, ora os dados… O que conta é repetir a versão conveniente. Há três semanas Lula disse que recebeu um governo estagnado, sem plano de desenvolvimento. Esqueceu-se da estabilidade da moeda, da lei de responsabilidade fiscal, da recuperação do BNDES, da modernização da Petrobras, que triplicou a produção depois do fim do monopólio e, premida pela competição e beneficiada pela flexibilidade, chegou à descoberta do pré-sal.

Esqueceu-se do fortalecimento do Banco do Brasil, capitalizado com mais de R$ 6 bilhões e, junto com a Caixa Econômica, libertados da politicagem e recuperados para a execução de políticas de Estado.

Esqueceu-se dos investimentos do programa Avança Brasil, que, com menos alarde e mais eficiência que o PAC, permitiu concluir um número maior de obras essenciais ao país. Esqueceu-se dos ganhos que a privatização do sistema Telebrás trouxe para o povo brasileiro, com a democratização do acesso à internet e aos celulares, do fato de que a Vale privatizada paga mais impostos ao governo do que este jamais recebeu em dividendos quando a empresa era estatal, de que a Embraer, hoje orgulho nacional, só pôde dar o salto que deu depois de privatizada, de que essas empresas continuam em mãos brasileiras, gerando empregos e desenvolvimento no país.

Esqueceu-se de que o país pagou um custo alto por anos de “bravata” do PT e dele próprio. Esqueceu-se de sua responsabilidade e de seu partido pelo temor que tomou conta dos mercados em 2002, quando fomos obrigados a pedir socorro ao FMI – com aval de Lula, diga-se – para que houvesse um colchão de reservas no início do governo seguinte. Esqueceu-se de que foi esse temor que atiçou a inflação e levou seu governo a elevar o superávit primário e os juros às nuvens em 2003, para comprar a confiança dos mercados, mesmo que à custa de tudo que haviam pregado, ele e seu partido, nos anos anteriores.


Os exemplos são inúmeros para desmontar o espantalho petista sobre o suposto “neoliberalismo” peessedebista. Alguns vêm do próprio campo petista. Vejam o que disse o atual presidente do partido, José Eduardo Dutra, ex-presidente da Petrobras, citado por Adriano Pires, no Brasil Econômico de 13/1/2010.

“Se eu voltar ao parlamento e tiver uma emenda propondo a situação anterior (monopólio), voto contra. Quando foi quebrado o monopólio, a Petrobras produzia 600 mil barris por dia e tinha 6 milhões de barris de reservas. Dez anos depois, produz 1,8 milhão por dia, tem reservas de 13 bilhões. Venceu a realidade, que muitas vezes é bem diferente da idealização que a gente faz dela”. (José Eduardo Dutra)


O outro alvo da distorção petista refere-se à insensibilidade social de quem só se preocuparia com a economia. Os fatos são diferentes: com o Real, a população pobre diminuiu de 35% para 28% do total. A pobreza continuou caindo, com alguma oscilação, até atingir 18% em 2007, fruto do efeito acumulado de políticas sociais e econômicas, entre elas o aumento do salário mínimo. De 1995 a 2002, houve um aumento real de 47,4%; de 2003 a 2009, de 49,5%. O rendimento médio mensal dos trabalhadores, descontada a inflação, não cresceu espetacularmente no período, salvo entre 1993 e 1997, quando saltou de R$ 800 para aproximadamente R$ 1.200. Hoje se encontra abaixo do nível alcançado nos anos iniciais do Plano Real.

Por fim, os programas de transferência direta de renda (hoje Bolsa-Família), vendidos como uma exclusividade deste governo. Na verdade, eles começaram em um município (Campinas) e no Distrito Federal, estenderam-se para Estados (Goiás) e ganharam abrangência nacional em meu governo. O Bolsa-Escola atingiu cerca de 5 milhões de famílias, às quais o governo atual juntou outras 6 milhões, já com o nome de Bolsa-Família, englobando em uma só bolsa os programas anteriores.

É mentira, portanto, dizer que o PSDB “não olhou para o social”. Não apenas olhou como fez e fez muito nessa área: o SUS saiu do papel à realidade; o programa da aids tornou-se referência mundial; viabilizamos os medicamentos genéricos, sem temor às multinacionais; as equipes de Saúde da Família, pouco mais de 300 em 1994, tornaram-se mais de 16 mil em 2002; o programa “Toda Criança na Escola” trouxe para o Ensino Fundamental quase 100% das crianças de sete a 14 anos. Foi também no governo do PSDB que se pôs em prática a política que assiste hoje a mais de 3 milhões de idosos e deficientes (em 1996, eram apenas 300 mil).

Eleições não se ganham com o retrovisor. O eleitor vota em quem confia e lhe abre um horizonte de esperanças. Mas se o lulismo quiser comparar, sem mentir e sem descontextualizar, a briga é boa. Nada a temer.

Fernando Henrique Cardoso

MARILENA CHAUÍ: A SEGUNDA EXCOMUNHAO DE SPINOSA

Discípula bastarda do filósofo holandês, a uspiana Marilena Chauí mostra que é filha legítima de Marx e transforma Espinosa num militante do MST

por JOSÉ MARIA E SILVA

Publicado no Jornal Opção, de Goiás, em 10 de outubro de 1999


O filósofo holandês Baruch de Espinosa foi excomungado pela primeira vez na noite de 27 de julho de 1656. Os rabinos da comunidade judia de Amsterdã se reuniram em assembléia e, enquanto uma trompa se pôs a arrastar uma nota agônica, começou a ser lida a sentença de excomunhão do pensador: "Com o julgamento dos anjos e a sentença dos santos, anatematizamos, execramos, amaldiçoamos e expulsamos Baruch de Espinosa, estando de acordo toda a sagrada comunidade, reunida diante dos livros sagrados".
As luzes iam-se apagando, uma a uma, simbolizando Deus que se afastava, e todas as maldições do Antigo Testamento foram recaindo sobre ele, com o peso milenar das profecias: "Que ele seja execrado durante o dia e execrado à noite; seja execrado ao deitar-se e execrado ao levantar-se; execrado ao sair e execrado ao entrar. Que o Senhor nunca mais o perdoe ou aceite; que a ira e o desfavor do Senhor, de agora em diante, recaiam sobre esse homem, carreguem-no com todas as maldições escritas no Livro do Senhor e apaguem seu nome de sob o firmamento".
E a todos os judeus foi ordenado que se afastassem de Espinosa: "Por meio deste documento ficai, portanto, avisados de que ninguém poderá manter conversação com ele pela palavra oral, ter comunicação com ele por escrito; de que ninguém poderá prestar-lhe nenhum serviço, habitar sob o mesmo teto que ele, aproximar-se dele a uma distância de menos de quatro cúbitos e de que ninguém possa ler qualquer papel ditado por ele ou escrito por sua mão". A trompa se calou e a última luz foi apagada – a escuridão selou a maldição de Baruch de Espinosa.
Onze anos antes, nessa mesma sinagoga, quando o jovem Espinosa tinha apenas 15 anos, ocorreu a retratação de Uriel Acosta, um jovem e inflamado pensador que escrevera um livro negando a imortalidade da alma. Sua penitência foi deitar-se no umbral da sinagoga, enquanto os membros da comunidade passavam por cima de seu corpo. Como Espinosa faria depois, ele poderia ter recusado a penitência e aceitado a maldição. Não o fez. Sentindo-se profundamente humilhado, Acosta, quando retornou à casa, escreveu mais um libelo contra sua comunidade e matou-se com um tiro. O calmo Espinosa foi muito mais forte – não se retratou e saiu da religião dos judeus para entrar na filosofia do Ocidente.
Para os alunos que assistiram à palestra da filósofa uspiana Marilena Chauí, na quinta-feira, 7, na Universidade Federal de Goiás, a excomunhão de Espinosa da comunidade judaica deve ter tido a mesma causa que a expulsão de Marx de Paris quase dois séculos depois – pura agitação política. Como alertou o filósofo Olavo de Carvalho, numa entrevista ao Jornal Opção, o Espinosa de Marilena Chauí é um "petista avant la lettre". Os alunos saíram de sua palestra convencidos de que devem render-se à evidência de três axiomas: a) Baruch de Espinosa foi um incendiário precursor de Marx; b) a filosofia é uma bandeira de luta contra o neoliberalismo; c) a invasão de terras do MST é a maiêutica socrática da revolução.
Autora do recém-lançado A Nervura do Real, pretensa bíblia sobre Espinosa, Marilena Chauí conseguiu impingir aos alunos que assistiram sua palestra um filósofo imaginário e uma filosofia falsificada – sob o silêncio abonador dos professores e o aplauso embasbacado dos alunos. Sua palestra foi pontuada por risos de aprovação e aplaudida de pé no final, com direito a grunhidos de um estudante. Embalado pela assunção do corpo ao lugar da alma, sutilmente empreendida por Marilena, esse jovem deve ter-se sentido adequadamente dionisíaco, num ambiente filosófico, ao exprimir seu contentamento numa atitude rupestre. O motivo de arrancar tanto entusiasmo com uma filosofia tão intrincada como a de Espinosa é que Marilena Chauí encontrou para ela a solução final – a revolução.
Foi assim que concluiu a leitura de sua conferência, entrecortada por explicações de improviso, em que a pimenta socialista dava um calor tropical ao gelo quase nórdico da filosofia de Espinosa. Apesar de tradutora e comentadora do Espinosa da coleção Os Pensadores, Marilena Chauí subverteu a ética e a política do filósofo holandês, fazendo dele um irredutível materialista. Apenas porque, ante uma maioria de prováveis leigos no assunto, não lhe foi difícil apagar o lastro profundamente religioso da filosofia de Espinosa (que Novalis chamava de "homem intoxicado de Deus") para ficar apenas com o empenho do filósofo em tratar o homem não como um estranho à natureza, mas como parte dela. Nesse mote, Marilena aproveita para glosar até um discreto hedonismo, chegando quase a proclamar a hegemonia do corpo e seus prazeres sobre a alma e seus deveres.
Ao menos foi assim que boa parte dos alunos deve ter entendido sua conferência. Tanto que o primeiro a empunhar o microfone para lhe fazer pergunta foi um aluno que, durante toda a palestra, procurou aparecer mais do que a convidada: com a cabeça toda raspada e óculos brancos espelhados, deitou-se no chão, ao pé da mesa da conferencista, de costas para o público, com os ombros no piso baixo e os pés no alto, sobre o estrado. E seus pés, realçados por meias brancas, foram propositadamente cruzados sob o rosto de Marilena Chauí, relativamente próximos dele. A atitude desse estudante, muito mais irritante pela tolice do que pela suposta irreverência, acabou se tornando o sintoma de uma grave crise da inteligência brasileira na medida em que foi exatamente ele que se mostrou um porta-voz da revolução, indagando à mestra o que fazer para concretizá-la, já que s eus colegas lhe pareciam conformistas.
Marilena Chauí, se tivesse entendido de fato Espinosa, mandaria o menino primeiro transformar a si mesmo, domando suas paixões exibicionistas, para depois domar o mundo. Mas como professor deixou de ser farol para ser faísca, o que ela fez foi dizer exatamente o contrário – massageou o ego do rapaz e confessou-se esperançosa com o futuro do país, porque acredita que o movimento estudantil está despertando e que os estudantes estão carregando os professores para a revolução. Julgando insuficiente essa crença destituída de fundamento, perpetrou outra – que o MST é o paradigma crítico ao neoliberalismo, digno de seguidores até mesmo nas universidades. Como tudo isso foi dito à sombra da nobre filosofia de Espinosa, dá para imaginar o rebuliço que o pobre filósofo fez em seu túmulo. Sorte que sua filosofia, ao contrário do que pensa Marilena, é sobretudo conformista, e se Espinosa soubesse o que ela perpetra em seu nome, nada mais faria do que dar de ombros, certo de que a eternidade do todo encarregar-se-ia de corrigir a parte momentaneamente afetada pelas paixões de sua bastarda discípula brasileira.
Quase no final da conferência, alguém perguntou a Marilena Chauí, por escrito, o que ela achava das críticas do filósofo Olavo de Carvalho à filosofia da USP. Marilena remexeu-se na cadeira, sacudiu a cabeça e disse que iria fazer uma confissão – nunca leu nada de Olavo de Carvalho. Disse que só soube da existência dele quando da polêmica com Osvaldo Porchat, segundo ela, motivada pelas distorções propositalmente feitas por Carvalho no pensamento de seu colega. E se atreveu mais ainda na difamação a Olavo de Carvalho, enfileirando cerca de meia dúzia de xingamentos para defini-lo, entre eles, "cafajeste" e "pulha". Marilena xingou-o de modo elíptico, atribuindo essas classificações a uma pessoa que lhe sugeriu não se importar com as críticas de Olavo de Carvalho, já que ele não presta como pessoa e "vive de pegar carona na obra alheia". Como boa discípula bastarda de Espinosa que é, ela fez o contrário do que esse mestre que tomou de empréstimo faria – aceitou uma causa externa (a fofoca da pessoa amiga) e não foi conferir com sua própria razão (a causa interna essencial a um filósofo) se correspondiam ou não à realidade os adjetivos impingidos a Olavo de Carvalho.
Marilena chegou a dizer que Olavo de Carvalho não tem obra e que faz filosofia na Internet, como se o pensamento fosse afetado por seu veículo no mesmo grau em que a música é afetada pela qualidade de seu instrumento. Da platéia, tive vontade de interferir. Não lembrando que Sartre, ex-guru da USP, fazia filosofia em botequim, movido a uísque, nem usando o próprio Espinosa no combate à conferencista, mas valendo-me de armas mais modestas. Pensei apenas em lembrar a Marilena que, se até a Inquisição que ela tanto critica procurava conhecer as bruxas antes de queimá-las, produzindo tratados sobre bruxaria, que direito tem um filósofo de desqualificar um adversário sem antes ler o que ele escreve? A atitude da autora de A Nervura do Real é um caso nada exemplar de neurose da realidade. Porque negar existência intelectual a Olavo de Carvalho não elide do pensamento contemporâneo do país as agudas críticas que ele fez à filosofia uspiana, especialmente a José Américo Mota Pessanha e à própria Marilena Chauí.
Não quero dizer com isso que Olavo de Carvalho seja o senhor da razão. Penso até que exagera em suas críticas à esquerda, algumas delas equivocadas. Mas a atitude da filosofia acadêmica, que antes de lê-lo se põe a difamá-lo, em nada contribui com a formação dos alunos. Ela parte da pequenez intelectual, incapaz de absorver a torrencial argumentação de Olavo de Carvalho, e deságua no pensamento dogmático, responsável pela ruína da educação brasileira em todos os níveis. Para entender esse estado de sítio em que se meteu a inteligência no país, só mesmo lendo o monumental O Jardim das Aflições, de Olavo de Carvalho, em que, descontados alguns daqueles exageros contra a esquerda, tem-se um límpido e ousado panorama crítico das idéias no mundo ocidental, com a vantagem de nele se incluir o Brasil. Tudo de um modo desassombrado, típico do pensador paulista.
Entretanto, Marilena Chauí parece não ter tempo de ler esse tipo de livro. Desconfio que seu estudo de Espinosa nada tem de "afinidade eletiva", como tenta fazer crer; é somente uma obrigação burocrática ditada pelo caminho quase sem volta das pesquisas de pós-graduação – eles botam o sujeito no trilho acadêmico e o descarrilam para a inteligência. Como explicar que alguém que transpira Marx possa adorar Espinosa? Em duas entrevistas (nas revistas República e Caros Amigos), ela deixa transparecer esse equívoco. Conta que começou a estudar Espinosa a partir de uma conferência de um professor. E o fez porque, ao ouvi-lo, entendeu ter Espinosa criado uma filosofia que suprime o pecado, a culpa, o livre-arbítrio, a onisciência divina e oferece somente felicidade e alegria. O professor não corrigiu esse primeiro erro e, então, Marilena saiu pelo mundo a fazer de Espinosa um gauche na vida.
Na palestra na faculdade, sua despreocupação com a correção do intelecto chega ao absurdo. Um aluno lhe perguntou se por trás dos hábitos – como não tomar sorvete numa audiência na Justiça ou não ir de terno para a praia – haveria algum tipo de coerção voltada para algum interesse político. Até essa pergunta esconsa, que exige uma resposta capaz de atualizar o autor dela com o abecedário antropológico, ganhou de Marilena uma exegese de sabor marxista. Isto é, a mestra disse exatamente o que o discípulo queria ouvir, inaugurando uma espécie de teoria conspiratória dos costumes. Citando apenas dois exemplos de moda ditada pela classe dominante (um deles o uso da bengala pelos burgueses, em substituição à espada que eram impedidos de usar), ela teve a coragem de fazer de todos os costumes uma imanência do poder político, mais nada. O que é cuspir sobre a mais elementar noção de cultura. Provavelmente, não teria coragem de escrever semelhante asneira (em que pese ter escrito outras, devidamente denunciadas por Olavo de Carvalho), mas não se importou em proferi-la, levianamente despreocupada com o fato de que a maioria de seus ouvintes toma suas palavras por verdade e, preguiçosamente, não corrige com a leitura o que ela desconserta com sua loquacidade.
Entretanto, a mais grave distorção que Marilena Chauí fez do pensamento de Espinosa, na conferência da UFG, foi sem dúvida a sua insistência em reduzir a filosofia a uma "crítica do presente", expressão que transformou num refrão. Também fiquei com vontade de perguntar à filósofa uspiana o que é o presente para sua filosofia. Em essência, o presente não passa de uma ilusão dos sentidos, suprimido a cada átimo de segundo pelo passado que se acumula e pelo futuro que se exaure. Historicamente, como parece ser o sentido que Marilena quis dar à sua expressão, o presente exige mais que a instantaneidade do jornalismo. Se é assim, porque Marilena Chauí, em sua conferência, não falou o nome do presidente Fernando Henrique Cardoso, preferindo demonizá-lo, chamando-o de "Desgraça"? Há menos de 20 anos, Fernando Henrique era um paradigma para ela e seus colegas. Ora, se Marilena não é capaz de ponderar esse passado tão presente até na sua vida, fica claro que, ao propor aos seus alunos que façam a "crítica do presente", ela está, na verdade, confundindo filosofia com jornalismo e exigindo que o presente deles seja as fronteiras do aqui-agora. É a filosofia oscilando entre o artigo de jornal e as teses do PT.
Mas se Marilena Chauí tenciona fazer de todo filósofo um mero comentarista de jornal, que escolha como mestre um Voltaire, um Rousseau, ou mesmo um Montaigne. Espinosa não serve. A própria Marilena Chauí sabe disso, como se percebe nos dois volumes de Espinosa que preparou para a série Os Pensadores. Entretanto, a necessidade de afagar o ego da juventude, para transformá-la em militância, fizeram de seus consideráveis estudos filosóficos desprezíveis panfletos políticos, que transformaram a Faculdade de Filosofia da UFG numa Praça do Bandeirante. E nesta manhã de 7 de outubro de 1999, o filósofo Baruch de Espinosa foi excomungado pela segunda vez – para melhor engessá-lo na militância, Marilena Chauí o expulsou da filosofia. Mais algumas ovações, e ela o transforma em ideólogo do MST.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O PURGATORIO BRASILEIRO ESTÁ PRESTES A COMEÇAR

O purgatório brasileiro está prestes a começar.

A triste verdade sobre as próximas eleições no Brasil é que não será decidida com base em princípios ou valores. Ninguém se importa se Dilma Roussef tenha assassinado ou roubado. É apenas o populismo na forma mais cruel. Ela é a senhora Lula. Os pobres se beneficiaram um pouco do fim da inflação, e se esqueceram que esta situação foi herdada por Lula.

O interessante é que o Partido dos Trabalhadores não é comunista nem o que auxilia os trabalhadores. IBGE, a principal instituição de estatística no Brasil, acaba de lançar a informação dando conta que o analfabetismo no Brasil aumentou, durante o reinado de Lula. O saneamento básico está no mesmo nível que era no momento da sua coroação. 50 mil brasileiros morrem mortes violentas, a maioria causados por armas e drogas contrabandeadas para o país pelos terroristas marxistas das FARC, os aliados de Lula. A próxima Copa do Mundo será no Rio de Janeiro.

Em contrapartida, o Banco Federal de Desenvolvimento (BNDES) recebeu este ano 100 $ E.U. BI para emprestar às grandes corporações, a fim de "comprar" a sua boa vontade em relação ao governo durante a campanha eleitoral. Os capitalistas recebem o dinheiro com juros no entorno de 3,5% a 7%, enquanto o governo paga 10% a 12% para os bancos. Banco Itaú teve o maior lucro de um banco nas Américas, incluindo os de os E.U..

Outros atos de generosidade do governo incluem a distribuição de licenças de TV e rádio para os capitalistas e os políticos, uma rede de TV para os dirigentes sindicais (que fazem um dia de salário dos trabalhadores e não podem ser fiscalizadas - Lula proibi-lo) e os definição dos objectivos de investimento dos fundos de pensão de empresas estatais, na ordem de centenas de bilhões de dólares. Eles podem fazê-lo ou quebrá-lo.

FASCISMO

Esta é uma economia fascista, na sua mais pura definição. Mussolini estaria orgulhoso.

É difícil para o povo a entender como o comunismo mudou a partir de uma utopia social para este fascismo na forma mais primata. O motivo é que eles mantêm a aparência sob o velho charme por causas culturais, como o aborto livre, o casamento gay, o globalismo, o radicalismo ecológico, etc. Assim como na China, dizem-lhe como viver sua vida particular.

Censura ou "controle da mídia" está na agenda de Dilma, da mesma forma como se encontra em pleno andamento na Argentina e Venezuela hoje em dia.

A privacidade fiscal de oponentes Dilma foi quebrada sem consequências. Os direitos fundamentais garantidos pela Constituição nada valem para o Partido dos Trabalhadores, e eles estão desafiando os direitos de propriedade.

Um grupo de camponeses comunistas, todos financiados e liderados por agitadores profissionais, invadem fazendas, matam pessoas (como o fazem agora) e a questão será decidida por consulta popular, da comuna.

Estamos sendo preparados para sermos peões do governo mundial.

Prevejo tempos difíceis à frente para o Brasil. Dilma é incompetente e teimosa. A dívida pública do Brasil quase triplicou, e está prestes a explodir, devido às altas taxas de juros.

O boom da exportação de minerais e agro-commodities, que impulsionaram a popularidade de Lula, pode acabar a qualquer momento, especialmente se uma crise pesada atingir o dólar.

O nível de tributação no Brasil é um dos mais altos do mundo, com 40,5%, e a burocracia, com 85 diferentes impostos na última contagem, é astronômica. Eles não serão mais capazes de aumentar os impostos para sustentar os vagabundos empregados do governo e a alta corrupção.

Quando o governo quebrar, as ajudas sociais que apoiaram a popularidade de Lula estarão em risco. Sem o crescimento das exportações, haverá menos postos de trabalho, e é possível que nós venhamos a ter tumultos e protestos.

As coisas têm sempre sido muito fáceis neste país, onde o alimento cresce até nas rachaduras na calçada.

Talvez já esteja na hora de os brasileiros amadurecerem pelo sofrimento.

PS: O pai de Dilma foi um búlgaro. Ele fugiu de seu país porque ele era um ativista comunista.Surpreendentemente no Brasil, ele era um capitalista e muito rico. Dilma teve uma vida burguesa muito previlegiada, vivendo em uma casa grande e estudando em escolas privadas. É sempre bom fazer parte da elite comunista.

BRAZIL'S PURGATORY IS ABOUT TO BEGIN

BRAZIL'S PURGATORY ABOUT TO BEGIN
The sad fact about the next election in Brazil is that it will not be decided based on principles or values. Nobody cares if Dilma Roussef murdered or robbed. It is just populism in the cruelest form. She is Lula's lady. Poor people have benefited a little from the end of inflation, and they forgot that this situation was inherited by Lula.
What is interesting is that the Worker's Party is neither Communist nor the helper of workers. IBGE, the main statistical institution in Brazil , has just released the information that illiteracy in Brazil increased during Lula's reign. Basic sanitation is in the same level as it was at the time of his coronation. 50,000 Brazilians die violent deaths, most caused by guns and drugs smuggled into the country by the FARC Marxist terrorists, allies of Lula. Who cares? I have a cell phone and tv set. The next World Cup will be in Rio .
On the other hand, the Federal Development Bank (BNDS) has received this year US$ 100 BI to lend to large corporations, in order to "buy" their good will towards the government during the election year. The capitalists get the money for 3,5% to 7%, while the government pays 10% to 12% for the banks. Itaú bank had the largest profit of any bank in the Americas , including the ones in the US .
Other acts of largesse of the government include the distribution of TV and radio licenses to capitalists and politicians, a TV network for the union leaders (who take one day of salary from the workers and can't be audited - Lula forbid it) and the definition of the targets of investment of the pension funds from state companies, in the order of hundreds of billions of dollars. They can make you or break you.
FASCISM
This is a fascist economy, in its purest definition. Mussolini would be proud.
It is hard for the common folk to understand how Communism has changed from a social utopia to this raw fascism. The reason is that they retain the old veneer in cultural causes, such as free abortion, gay marriage, globalism, ecological radicalism, etc. Just like in China , they tell you how to live your private life. Censorship or "media control" is in Dilma's agenda, as it is in full course in Argentina and Venezuela today. The fiscal privacy of Dilma's opponents has been broken with no consequences. Basic constitutional rights are worth nothing to the Worker's party, and they are challenging property rights. A bunch of communist peasants, all funded and led by professional agitators, will invade farms, kill people (as they do now) and the issue will be decided by popular acclamation, in a commune.
We are being prepared to be pawns of the world government.
I predict rough times ahead for Brazil . Dilma is incompetent and stubborn. Brazil 's public debt has almost tripled and is about to explode, due to to the high interest rates. The boom in the exportation of minerals and agro-commodities that gave Lula's popularity such boost can end anytime, especially if a heavy crisis hits the dollar. The taxation level in Brazil is one of the highest in the world, at 40,5% and bureaucracy, with 85 different taxes in the last count, is astronomical. They won't be able to raise tax anymore to support the do-nothings employed in the government and the corruption.
When the government crashes, the social aids that supported Lula's popularity will be at risk. Without the booming exports, there will be fewer jobs, and it is possible that we see riots and protests. Things have always been too easy in this country, where food grows even in a crack in the sidewalk. Perhaps it is time for Brazilians to mature from suffering.
PS: Dilma's father was a Bulgarian. He fled his country because he was a communist activist. Surprisingly (?), in Brazil he was a capitalist and very rich. Dilma had a very bourgeois life, living in a large house and studying at private schools. It is always good to belong to the Communist elite.